A partir de 2013, as contas de luz vão ficar mais baratas com a redução de alguns encargos.
Trinta pontos de luz, ar-condicionado, máquina para esterilizar, secador. “Sem energia não consegue abrir as portas”, conta um cabeleireiro.
No trabalho e em casa, a energia elétrica pesa no orçamento de qualquer um. O custo da energia para o consumidor não é só a conta da luz de luz em casa. Está em tudo o que compramos. Nos preços dos produtos, estão incluídos os gastos com energia que a indústria tem, por exemplo, na hora de produzir o frango. E também os gastos dos empresários para mantê-lo no freezer.
A partir de 2013, vai haver um corte na tarifa de energia, uma redução de 16,2% para as residências e de 28% para a indústria.
Para os empresários, a medida vai ajudar a reduzir os custos quem só vinham crescendo. Uma pesquisa da Abrace mostra que os encargos do setor energético triplicaram de 2003 para cá: passaram de R$ 6 bilhões para R$ 18 bilhões em 2011.
“Metade da nossa conta de luz, tanto da indústria quanto do residencial, é encargo, é tarifa e é imposto”, destaca Cristiano Prado, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
A Associação dos Grandes Consumidores de Energia acha que a medida vai dar novo fôlego para a indústria. “A energia brasileira já chegou a ser três vezes mais cara, duas vezes mais cara do que pagam nossos competidores. Esse incentivo vai se refletir em mais investimentos no Brasil”, declara Paulo Pedrosa, da Abrace.
A aposentada Maria Angela também faz planos: “Isso vai fazer com que a gente possa usufruir o dinheiro da gente com o lazer, que também nos precisamos ter”, diz.
Fonte: G1
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